quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Dorota Maslowska e seu: Branco neve , Vermelho Rússia.

Dorota Maslowska nasceu em 1983, o que lhe confere apenas 26 anos. Apesar da pouca idade, ela já causa estardalhaço em seu país natal: alguns caracterizam seus livros como apenas um apanhado de vulgaridades, uma obra adolescente; mas alguns intelectuais poloneses, como Jerzy Pilch - considerado um dos mais importantes escritores poloneses contemporâneos.

Em 2002, com apenas 19 anos, lançou 'Wojna polsko-ruska pod flagą biało-czerwoną' - traduzido para o português como 'Branco Neve, Vermelho Rússia'. O livro tem um ritmo rápido e é quase que um grande fluxo de consciência movido a anfetaminas, onde o absurdo e a aluniação se sobrepõe de forma confusa, num ambiente em que o subjetivo e o político se misturam. 'Branco Neve, Vermelho Rússia' foi um bestseller na Polônia, e dividiu a crítica. Alguns foram taxativos ao chamar o debut de Dorota de lixo.

Outros foram extremos em seus elogios: chegaram a dizer que ela era a versão polonesa e feminina de Joyce. Não acho que seja para tanto, mas eu achei o livro muito bom.

Ps: A crítica recebeu bem esta obra, que chamou de versão polonesa de Trainspotting, livro do escocês Irvine Welsh, que, em 1996, ganhou uma adaptação famosa para o cinema.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Coringa!


O Coringa interpretado por Heath Ledger foi a peça chave de Batman – O cavaleiro das trevas, sem ele a seqüência seria mais um “Quarteto Fantástico” da vida. O personagem criado pelo australiano é um psicopata, assassino sem dó, que só pensa em uma coisa: criar o caos. Do jeito de andar à forma como ele fala e age, tudo contribui para que não haja qualquer comparação com as versões anteriores do Palhaço do Crime. O Coringa de Heath Ledger tem uma personalidade alheia a dos quadrinhos, porem o ator fez a adaptação brilhantemente.

Já o coringa interpretado por Jack Nickson (Batiman - 1989) foi um Coringa mais brincalhão e mais parecido com o do desenho, com um ar Gangster, Jack Nickson, fez um coringa vingador, mas cheio de estilo.

Acho que os dois ficam em um empate técnico: de um lado Jack Nickson, com seu Coringa tradicional do outro Ladger com uma nova roupagem do personagem.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Baise-Moi (Foda-me!)

O filme começa e a platéia não disfarça o seu assanhamento. Duas histórias correm paralelas: na primeira, uma prostituta divide o quarto com sua amante insossa; na segunda, uma garota de periferia, com cara de marroquina, sofre para cuidar de um irmão traficante e de seus parceiros truculentos. De repente, uma seqüência de estupro, quase desajeitada de tão acanhada. Tudo filmado de longe, onde o gestual agressivo dá a tônica. Na banda sonora, música americana bate-estaca. Surge o primeiro detalhe explícito. Desde quando estupradores boçais e apressados usam camisinha, e pior, que já venham, de casa, com ela colocada no apetrecho.

Por sorte, não demora muito para as duas mulheres se esbarrarem em cena. Daí para frente, machões e depravados são abatidos como moscas pelas duas "heroínas". Nesta trajetória transgressiva não faltam mortes. Mas, como as duas pistoleiras são de carne e osso, a matança é atenuada pelos hormônios à serem alimentados. A ordem é matar, e, quando possível, transar e gozar. Nos momentos de tesão é que o filme mostra à que veio.

No segmento mais violento, um boçal é colocado nu e textualmente de quatro. O cano do revólver é introduzido em sua reentrância mais íntima. As garotas mandam ele imitar um porco. Ele obedece. Fazem o idiota reprisar tudo aquilo que ele pagou para elas fazerem alguns minutos antes, com o revólver naquele lugar. Na seqüência, uma delas se entedia e aperta o gatilho.

Não, BAISE-MOI não é um grande filme, mas é inegável que ele faz o público refletir, por vias transversas.


sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Hiroshima Mon Amour

O primeiro longa de Alain Resnais é um olhar trágico sobre a condição humana, condenada ao fracasso do esquecimento, do entorpecimento da mente, da memória. Uma visão apocalíptica sobre a condição do ser. Uma meditação sobre a censura imposta ao esquecimento pela tortura dos labirintos da memória, pelos vestígios do passado. Uma reflexão sobre a visão agonizante do homem moderno, sobre sua relação particular com o passado, com o presente e com o futuro, incerto; imerso num desamparo absoluto e indissolúvel.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009


The days when the earth stopped

O Dia em Que a Terra Parou pela primeira vez em 1951, pode ser considerada uma das mais importantes ficções científicas de todos os tempos no cinema. Um filme que mistura diversão com conteúdo e é dono de uma mensagem atemporal. Um clássico não tão popular que figure entre os maiores já lançados em Hollywood em todos os tempos, mas ainda assim deveria ser visto por quem curte pelo menos um pouco filmes sobre visitantes de outros planetas. É uma experiência no mínimo curiosa.



No dia em que a terra parou pela segunda vez... Em termos de atuação, há um Keanu Reeves no limite do risível (quando ele fala, num depoimento, “my body does”, uma gargalhada tem de ser sufocada) e uma Jennifer Connelly bela, mas pouco convincente. A atriz, que já mostrou talento em outras produções, está um tanto desconfortável no papel, especialmente nas cenas em que cita nomes científicos como se tivesse decorado para uma prova – sem ter nenhuma relação de proximidade com o objeto de estudo de sua personagem.
O que resta, então, de positivo em O Dia em que a Terra Parou? Muito pouco. A primeira parte tem um nível de tensão interessante, enquanto a trama vai-se construindo e o espectador fica na expectativa do que vai acontecer. Daí em diante, no entanto, é só decepção. Com efeitos especiais já conhecidos e afundado na falta de criatividade, o filme fica ainda pior quando insetos-robôs são lançados para iniciar a devastação – momento de mau gosto, que encerra os últimos laivos de possível paciência que porventura o público ainda possuísse.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Todos no rítimo do Ska e do Soul!



Ska Brothers e Racional Soul

Data: 10/01/2009
Hora: 20hs
Local: Mocó Estúdio (Praia de Iracema)
Entrada: R$ 10,00

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009