quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Não consigo parar de ouvir...

The Smiths - Handsome Devil
Found at bee mp3 search engine


Estou apaixonado por Morrissey!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Benjamin Button X Forrest Gump



Ouvi que Benjamin Button seria muito parecido com “Forrest Gump”, cujo roteiro foi escrito pelo mesmo cara, veja você.

"... e eu não direi mais nada sobre isso."

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Stellet Licht

Uma fotografia extraordinária e fé no poder do cinema fazem do último filme do realizador Mexicano, Carlos Reygadas, uma obrigação para os afeiçoados do filme de arte. O filme demonstra uma maturidade de visão espantosa neste conto hipnotizante de amor e de traição que tem como pano de fundo a comunidade pastoral menonita do norte do México.

Luz Silenciosa é uma meditação bela, rígida e cismada sobre uma crise de fé de um homem. Johan é um agricultor simples, marido e pai de rosto aberto e descomplicado que, contra as leis da sua religião, se apaixonou por outra mulher.

Reygadas está tão fascinado pelos ritmos mundanos de uma vida tão próxima da terra como pelo triângulo amoroso. Quando Johan e a sua mulher finalmente se confrontam sobre o caso, o efeito dramático é devastador. O filme requer um investimento por parte dos espectadores que é mais do que compensado.

Desde a cena de abertura, sabe-se que tem pela frente uma coisa diferente. A filmagem langorosa do nascer do dia por cima da planície mexicana dá-lhe uma pista que esta história, sobre um amor proibido numa comunidade religiosa rural, não tem pressa para ir a lado nenhum. Mas depois de algumas cenas dolorosamente lentas, dá por si numa velocidade mental capaz de igualar o filme – e começa a apreciar estranhamente a experiência.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Irréversible

Incômodo. Se tivesse que escolher apenas uma palavra para descrever Irreversível, com certeza, a palavra escolhida seria "incômodo". Ou então poderíamos utilizar palavras similares como intrigante e chocante. Entretanto, incômodo, como você irá perceber ao longo do filme, nada tem a ver com a possibilidade que o filme de Gaspar Noe seja uma película ruim, muito pelo contrário. Chocante porque a produção possui duas tomadas (seqüências) fantásticas que já entram para a história do cinema devido à forma de como foram gravadas. Intrigante, óbvio, pelo modo como a película fora filmada; edição fantástica, brilhante. E ela que faz o filme.

As duas cenas mais violentas do filme, que suscitarão toda uma onda de polêmica e ódio por parte de alguns críticos e "iluminados" de cinema, são para mim indispensáveis para a completa inserção no seu tecido narrativo, ao mesmo tempo em que nos faz “chorar" de dor e de sofrimento. Não vou negar que já estava preparado para ver as duas cenas - talvez à banalização da violência tenha-me contagiado- não mesmo! Já conheço Noe e já sabia o que iria ver. No entanto senti raiva, nojo e desprezo. Um filme que mexe com as nossas emoções desta maneira, não pode ser um mau filme. Porque o faz de modo consciente, direto e sem artimanhas. Conta uma história que parece real e concretizável, em qualquer ponto do mundo. O violador não é um ser sobre humano, ou uma ameaça extraterrestre. É um fruto podre e amargo d sociedade atual, que procura saciar os seus vícios da maneira mais porca e hedionda que existe.

Mas Gaspar também erra...

Entretanto, infelizmente não sou só elogios a Gaspar Noe. O homem que dirigiu o filme, também o escreveu. E talvez esteja aí uma das maiores falhas de Irreversível. A história do filme é extremamente simples, muito mesmo! E esse é o ponto que as pessoas que detestaram o filme mais pegam no pé do mesmo. E eles verdadeiramente têm razão.

Ao término de Irreversível, quase que por instinto, coloquei automaticamente o DVD para rodar novamente. Queria rever o começo novamente. Pensava: "Será que não prestei atenção em algo? Será que perdi algum detalhe importante no início do filme?" Assisti o pequeno início novamente e vi que não, era realmente aquilo mesmo. E isso de certa forma me frustrou bastante. Ao contrário da frase principal do filme que diz "O Tempo Destrói Tudo", diria que a "simplicidade" (não destrói, mas) ofusca tudo. E esse é o principal ponto fraco da película.

Mas, ainda assim, o filme possui méritos suficientes para estar aí figurando entre os melhores filmes que já vi. Não recomendo para todos os tipos de pessoas; mas se você adorou filmes como Amnésia e Cidade dos Sonhos, certamente se virá obrigado a dar uma conferida em Irreversível. Anotem esse nome, Gaspar Noe, é uma boa (ótima) promessa e aposta para o futuro, fiquem de olho.


Blindness


Ensaio sobre a cegueira é um drama com imagens soberbas e alucinatórias de colapso urbano. Tem uma linha de horror em seu centro, mas se torna mais leve pelo humor e gentileza.