terça-feira, 30 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
La Faute à Fidel
Um bom filme, uma bela companhia... Um domingo sublime!
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Ao contrário do que parece, este não é um filme sobre como é terrível ser filho de comunistas. É muito mais a história bonita e cômica sobre os passos dados por uma criança desde a repulsa à militância dos pais até sua conscientização sobre o coletivo.
Um dos grandes méritos estéticos do filme é enxergar tudo pelos olhos da criança Anna. A câmera está sempre na altura de seu olhar. As passeatas são multidões de pernas. E é a partir de uma pequena fábula ou metáfora contada por um dos ‘barbudos’, sobre a divisão de uma laranja (ou da riqueza) em partes iguais, que Anna começa a compreender todas aquelas mudanças. A cena se remete à primeira do filme, em que Anna tenta, sem sucesso, ensinar seus priminhos da alta classe a cortar uma laranja e comê-la com garfo e faca. Mas já não é a mesma laranja, ela agora é dividida.
De fato, para os filhos de pais e mães militantes pode parecer um pouco invasivo ver a casa sempre ocupada por reuniões, jornais e panfletos. Podem parecer contraditórias a educação de dentro da casa e a do colégio. E pode ser duro entender o que é o mundo capitalista aos nove anos de idade. Mas perceber as contradições do mundo tão cedo é um privilégio que se carrega para a vida, algo que o filme de Julie Gavras conclui sem palavras nas últimas duas cenas. E alguns usam este privilégio para dar continuidade às lutas que eram e são de seus pais.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Tenho 24 anos e tento fazer as últimas tentativas de realizar tudo o que não consegui fazer antes, por minha culpa. Sofro pelo que não vivi, mas também sofro por tudo o que vivi mas não conseguirei viver de novo... Não é que seja ingrato... eu simplesmente gostaria de poder viver as coisas e poder continuar a vivê-las depois... acho que isto não é pedir muito...
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
A felicidade poderia ser entendida como o "somatório das felicidades instantâneas" (algo semelhante a uma derivada). Quanto mais próximas entre si as avaliações instantâneas, maior a precisão. Mas, mesmo nesse caso, onde entram os sonhos que tive dormindo e não recordei ao acordar ? Fazem parte do somatório da felicidade ?