terça-feira, 13 de janeiro de 2009

The days when the earth stopped

O Dia em Que a Terra Parou pela primeira vez em 1951, pode ser considerada uma das mais importantes ficções científicas de todos os tempos no cinema. Um filme que mistura diversão com conteúdo e é dono de uma mensagem atemporal. Um clássico não tão popular que figure entre os maiores já lançados em Hollywood em todos os tempos, mas ainda assim deveria ser visto por quem curte pelo menos um pouco filmes sobre visitantes de outros planetas. É uma experiência no mínimo curiosa.



No dia em que a terra parou pela segunda vez... Em termos de atuação, há um Keanu Reeves no limite do risível (quando ele fala, num depoimento, “my body does”, uma gargalhada tem de ser sufocada) e uma Jennifer Connelly bela, mas pouco convincente. A atriz, que já mostrou talento em outras produções, está um tanto desconfortável no papel, especialmente nas cenas em que cita nomes científicos como se tivesse decorado para uma prova – sem ter nenhuma relação de proximidade com o objeto de estudo de sua personagem.
O que resta, então, de positivo em O Dia em que a Terra Parou? Muito pouco. A primeira parte tem um nível de tensão interessante, enquanto a trama vai-se construindo e o espectador fica na expectativa do que vai acontecer. Daí em diante, no entanto, é só decepção. Com efeitos especiais já conhecidos e afundado na falta de criatividade, o filme fica ainda pior quando insetos-robôs são lançados para iniciar a devastação – momento de mau gosto, que encerra os últimos laivos de possível paciência que porventura o público ainda possuísse.

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