Por sorte, não demora muito para as duas mulheres se esbarrarem em cena. Daí para frente, machões e depravados são abatidos como moscas pelas duas "heroínas". Nesta trajetória transgressiva não faltam mortes. Mas, como as duas pistoleiras são de carne e osso, a matança é atenuada pelos hormônios à serem alimentados. A ordem é matar, e, quando possível, transar e gozar. Nos momentos de tesão é que o filme mostra à que veio.
No segmento mais violento, um boçal é colocado nu e textualmente de quatro. O cano do revólver é introduzido em sua reentrância mais íntima. As garotas mandam ele imitar um porco. Ele obedece. Fazem o idiota reprisar tudo aquilo que ele pagou para elas fazerem alguns minutos antes, com o revólver naquele lugar. Na seqüência, uma delas se entedia e aperta o gatilho.
Não, BAISE-MOI não é um grande filme, mas é inegável que ele faz o público refletir, por vias transversas.
Um comentário:
bem transversas!
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